Você já assistiu a última versão da história de Aladdin? Imagino que independentemente disso você conhece, tão bem quanto eu, as peripécias que esse personagem vive para conquistar a sua amada. Pois é! É mesmo uma história que tem tudo para ser compreendida pelo viés do amor, da diferença de classe social ou do bem supremo da honestidade, não é mesmo?
Essas interpretações são nossas velhas conhecidas. E, por muito tempo, nos ajudaram a reconhecer que a ambição pelo dinheiro e o desejo de poder são incapazes de vencer o amor e a honestidade. É claro que essa moral da história continua tão encantadora como antes, mas pense comigo: o que sustenta essa lição de vida?
Para responder a essa pergunta convido você a prestar atenção na personalidade de Aladdin e nos efeitos do seu jeito de ser e estar no mundo. Vem comigo!
Na versão atual, o jovem árabe ficou órfão de pai e mãe quando ainda era pequenino. Sem adultos por perto para ajudá-lo, aprendeu a se virar sozinho em uma cidade de tradição árabe e comércio nômade. Ao lado do macaco Abu, seu melhor amigo e companheiro, aprendeu a suprir as suas necessidades por meio de uma destreza sorrateira, um tanto quanto gananciosa, por vezes, duvidosa e discutível, sem, contudo, deixar de lado a sua bondade e o seu bom coração.
Aos olhos daquele que se deixa levar pela linguagem comportamental, Aladdin nada mais era do que um ladrãozinho de rua, que furtaria o que lhe interessasse, no momento que quisesse, sem que as pessoas percebessem o ocorrido imediatamente. Que agilidade motora! Que fluidez perceptiva! Que capacidade de focar, planejar e transformar um plano em ação com efetividade e eficiência!
É lógico que eu não estou defendendo o comportamento desse personagem. Afinal, independentemente dos motivos, ele está extorquindo o próximo, não é mesmo? Mas se olharmos apenas para sua agilidade motora e mental, veremos que esse tipo de habilidade é muito oportuna em um mundo como o nosso: volátil, incerto, complexo e ambíguo.
E eu, assim como você, sabemos muito bem como é difícil manter a agilidade mental diante das avaliações condicionais do outro. Duelar contra as verdades externas e impostas, demanda um outro tipo de destreza e coragem.
Estou falando da habilidade de conversar com o nosso coração. Aquela parte de nós mesmos, repleta de sentimentos e de significados pessoais da realidade, que nos ajuda a acessar quem somos.
Mas como fazer isso quando estamos dentro do olho do furacão? É possível que seja necessário uma ajudinha de alguém para enxergarmos a situação de fora. Vem Tapete Mágico! E nos leve para um lugar em que se possa ver:
Um mundo ideal
Um mundo que eu nunca vi
E que agora eu posso ver e lhe dizer
Estou num mundo novo com você
(Eu num mundo novo com você)
Então! Uma mudança de ângulo e tanto, não é? Ela traz de volta a famosa liberdade e com ela o autoconhecimento. Aquela característica que nos ajuda a acessar as nossas potencialidades, a compreender o impacto dos nossos comportamentos sobre os outros e nos dá a possibilidade de alcançarmos uma agilidade pessoal que melhore a nossa capacidade de nos relacionarmos com as pessoas, além de aumentar a nossa condição de encarar situações difíceis. Tudo o que precisamos para não nos perdermos enquanto vivemos em um mundo comandado pelos princípios da inovação e disrupção, não acha?

É! Mas não podemos desconsiderar que se trata de uma missão difícil! São tantos obstáculos! Podemos até desanimar. Ainda bem que os desejos sempre vêm para nos salvar. Hora de esfregar a lâmpada e fazer surgir o Gênio Azul! Aquele que transformará você naquilo que você acha que precisa ser para ver seus desejos realizados.
Seu desejo é uma ordem amo, diz o Gênio da lâmpada. Mas tenha cuidado para não “deixar nenhuma grande área cinzenta” no seu pedido. O Gênio entende tudo ao pé da letra. Ih! Isso me deixa a impressão de que esse percurso pode ser perigoso. Quer saber por quê?
No filme o jovem Aladdin, acreditou que ele só não conseguia realizar o seu desejo porque não tinha as características pessoais necessárias para conquistá-lo. Isso fez com que ele acreditasse que a realização do seu sonho dependia de ele ser alguém, o que ele não é. Pois é! Que atire a primeira pedra quem nunca desejou ser o que não é.
A questão é que quando sonhamos com o que não somos, nos afastamos de quem somos e perdemos a possibilidade de localizar as nossas características mais notáveis. Aladdin não é apenas um plebeu com uma grande agilidade para furtar sem ser percebido. Ele também é alegre, confiável, corajoso, bonito, amoroso e com muitos recursos para superar dificuldades. Atitudes que nos ajuda a compreender seus atos altruístas e heroicos.
E aqui temos mais duas habilidades importantíssimas para os dias de hoje: agilidade para lidar com as mudanças e agilidade para obter bons resultados.
Agora me diga: Como está o desenvolvimento dessas 5 habilidades na sua vida? Se quiser a nossa ajuda para desenvolvê-las, a Psicoterapia presencial ou a Consulta Psicológica on-line podem ser apropriados para o que você precisa.
Clique aqui e converse com uma de nossas psicólogas para conhecer mais e entender o que faz sentido para você.
———————————————————————————-
Quer ler mais Blogs inspirados em filmes? Acesse: