Você já percebeu que os verões estão cada vez mais quentes? Já sentiu medo de ficar sem água porque o abastecimento não foi suficiente para a cidade? E as enchentes? Conhece alguém que já perdeu tudo que tinha dentro de casa?
Pois bem! Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), os 20 anos mais quentes foram registrados nos últimos 22 anos, sendo que os anos de 2015 a 2018 ocupam os quatro primeiros lugares do ranking. É! As mudanças climáticas estão diferentes desde os tempos das cavernas e a maior contribuição para isso estar acontecendo é nossa, dos seres humanos.
Desde que descobrimos que podíamos usar os elementos naturais a nosso favor, começamos a transformar o mundo em que vivemos. E aos poucos nossa relação com a natureza mudou de algo inexplicável e temeroso, para algo que estava ali, única e exclusivamente, para servir os interesses e necessidades humanas. Ficamos tão certos disso que, nem percebemos que a falta de cuidado com o ecossistema colocaria em risco nossa existência.
Estamos sentindo na pele as consequências das nossas atitudes. Ainda bem que a consciência global tem se ampliado com as nossas inovações tecnológicas e, por causa delas, temos acesso a quase todo conhecimento produzido no mundo. Acessamos documentários, vídeos e artigos. Estamos viajando mais e interagindo com pessoas de qualquer lugar do mundo. Temos conhecido mais sobre tudo!
De temerosos a exploradores dos recursos da natureza, chegamos à consciência de que fazemos parte. E se somos parte de tudo que nos rodeia, então podemos afirmar que o que fizemos com o ambiente afetou o ecossistema e, consequentemente, a nós mesmos.
A criação de novos recursos tecnológicos tem nos dado a oportunidade de cuidar com mais eficiência dos estragos que nós mesmos causamos na natureza. Energia sustentável, produtos retornáveis, inteligências artificiais tem ajudado, entre outras coisas, na criação de uma produção alimentar menos agressiva ao ambiente.
É verdade que não podemos voltar no tempo, mas podemos procurar a harmonia de tudo que somos, com tudo que criamos e estamos nos desenvolvendo para ser. E ainda há tempo! Pesquisadores estimam que é possível reverter o buraco na camada de ozônio até 2050. Muito tempo? Sim, fizemos um estrago grande, mas pode ter conserto. Quanto mais cedo começarmos, maior as nossas possibilidades de conseguir.
E o que fazer para ajudar esta rede complexa da qual fazemos parte?
1. Ampliar a consciência de nós mesmos e escutar nossas necessidades: Somos seres integrados, fazemos tudo de acordo com o que sentimos e pensamos. Então, o que você compra e como você se comporta com os objetos que consome, por exemplo, demonstram seus sentimentos e seu jeito de ver o mundo. Nossos sentimentos estão ligados a tudo que nos rodeia, então vamos desejar que nosso ambiente esteja bem para estarmos bem.
2. Conhecer ao máximo tudo que nos envolve e nos tornar mais conscientes dos impactos das nossas ações: Essa consciência implica em compreender como as nossas ações afetam diretamente o ecossistema e a qualidade de vida da humanidade. Assim precisamos pensar bem antes de escolher o que vamos consumir ou como vamos descartar o nosso lixo. Esses cuidados nos ajudarão a direcionar nossas ações de forma mais consciente.
3. Nos responsabilizarmos por tudo do qual fazemos parte: Quando você reconhece que uma casa é sua, passa a cuidar mais dela, quando um animal de estimação é seu, cuida da saúde dele e do seu bem estar, quando percebe que uma relação depende de você para ficar bem, se empenha para estar com o outro, não é mesmo? Então quando reconhece que faz parte de tudo que te cerca, inclusive que o ar que respira também faz parte de você, você se responsabiliza pelo seu cuidado.
Não sabemos aonde vai dar tudo isso, mas, com certeza, dar o nosso melhor dentro da consciência que temos, será sempre a melhor saída.
Não estamos sozinhos nessa! Estamos todos tentando, cuidar de tudo que somos! Por isso, conte conosco caso você queira ajuda para ampliar esse processo de compreensão sobre você e o que o cerca.