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Bem vindo ao fim de 2019!

Se 2019 acabasse hoje, o que você gostaria de ter conquistado? O que você gostaria de ter vivido? O que você gostaria de ter resolvido? Bem! É claro que não chegamos ao fim do ano, mas é certo que o fim do ano vai chegar, e pelo andar da carruagem vai chegar muito mais rápido do que estamos imaginando.

Pode parecer estranho pensar assim, não é mesmo? Afinal, o ano acabou de começar e ainda estamos com a sensação de que temos todo tempo do mundo para chegarmos aonde queremos chegar quando o ano estiver preste a terminar.

É, assim que desconsideramos o velho ditado que diz: não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje e nos deixamos levar pelas distrações, aparentemente inofensivas, que nos estimula a assistir só mais um vídeo do youtube, só mais um capítulo de uma série da Netflix, só mais uma fase do game ou só mais um pouquinho daqueles devaneios que tanto gostamos de praticar.

Se você nos disser que os vídeos, séries e games fazem parte do seu plano pessoal, Ok! Isso de fato pode ser real. Mas, cá entre nós, sabemos que, na maioria das vezes, essas atividades gastam o nosso tempo e não nos levam a lugar nenhum. Só servem para alimentar a nossa falta de foco e aumentar a nossa luta interna contra a nossa pouca habilidade para planejar, de forma efetiva e eficiente, o tempo que temos para realizar o que queremos.

Tudo leva a crer que estamos deixando de exercitar uma aprendizagem que foi adquirida pelos nossos ancestrais a mais de 7.000 anos. Isso quer dizer que, estamos deixando de utilizar o tempo a favor da nossa sobrevivência e realização dos nossos projetos pessoais. É claro, que não precisamos mais nos preocuparmos com a medida do tempo que garante a caça, a colheita dos frutos e nos protege do frio, mas isso não quer dizer que medir o tempo que temos deixou de ser importante para fazer o que queremos.

E o que queremos? As vezes parece que não sabemos, não é mesmo? E é em momentos como esses que corremos o risco de invertermos a lógica. Se isso acontece, deixamos de dividir o nosso ano em minutos, horas, semanas e meses em medidas que nos ajudarão a alcançar nossos objetivos para passar a medir o quantas tarefas fizemos ao longo do dia. Não sabemos mais para onde estamos indo e porque estamos correndo, mas é um fato que temos que fazer e rápido.

Infelizmente, para muitos de nós, medir o tempo deixou de ser um meio. Tornou-se um fim. Hoje, o calendário tem uma função diferente. Usamos ele para marcar as datas comemorativas e para nos alertar dos prazos que estabelecemos para cumprir metas. Mas como vamos dedicar nossa vida para algo cujo único motivador é o prazo final? Precisamos inverter essa lógica, não acham?

Para isso acontecer é preciso deixar de se perguntar: qual é minha meta? Em que prazo preciso realizá-la? Como posso concretizá-la?

E passar a se perguntar: para que?

Para que estou querendo realizar um projeto pessoal? Para que eu desejo descobrir ou alcançar um propósito? Para que eu preciso me envolver em uma causa?

Temos motivos para acreditar que quando encontramos o significado dos nossos planos, nosso tempo tem mais sentido. Desta forma, não há mais lógica em deixar algo para fazer depois, à menos que não faça sentido.

O fim do ano pode até chegar sem termos alcançado nosso objetivo, mas não mais com a sensação de fracasso. Não perdemos um ano por não termos alcançado um objetivo, perdemos um ano se tivermos caminhado sem saber para que.

Um ano sempre vale a pena quando encontramos sentido em caminhar. Assim a pergunta que fica é: Para quê você está vivendo 2019? E se ainda estiver com dificuldades de encontrar para que você planeja esse ano, nossa equipe está à sua disposição para descobrir junto com você.

Leia mais:

“Afinal, qual o segredo do sucesso?”

“5 atitudes que não podem faltar em 2019”

Maira Flôr

Maira Flôr

Psicóloga, CRP 12/08932

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