Você já viveu ou esteve perto de alguém que passou pela experiência de localizar um nódulo na mama? Quem já viveu sabe que a sensação é semelhante a de levar um soco na boca do estômago. Em fração de segundo, nosso mundo se desmorona na nossa frente e somos tomados pelo desespero de não saber o que fazer.
Se, por um lado, o medo que sentimos nesse momento pode tirar a nossa coragem e nos convencer de que estamos bem. Por outro lado, ele pode servir como um sinal de alerta que nos avisa sobre a necessidade de procurarmos um médico.
Bem! E se depois de todos os exames formos surpreendidos com a confirmação das nossas suspeitas, não escaparemos daquela sensação de entorpecimento que nos tira a força, diminui a nossa capacidade de entender e de reagir a um diagnóstico tão difícil de encarar. Mas, passado o momento do desânimo, podemos nos deixar levar pelo pensamento que diz: o que preciso fazer para cuidar de mim?
É assim que descobrimos que cuidar de nós mesmos vai além da coragem de irmos ao médico, quando suspeitamos que estamos doentes. Requer um autocuidado diário, físico e psicológico. Você sabe de que cuidado estamos falando? Estamos falando daquele cuidado que só se faz através de um contato íntimo consigo mesmo e que expressa uma atenção com a forma como as nossas atitudes podem afetar a nossa vida.
Tomar a decisão de procurar um médico o mais rápido possível pode parecer óbvia para muitos de nós, mas o que se esconde atrás dessa decisão é a vontade de cuidar de si mesmo, custe o que custar. Uma vontade que transforma o medo em uma coragem que nos dá força para enfrentar os problemas, encarar os obstáculos e lutar pelo nosso bem-estar.
Sabemos que ficar atento as nossas necessidades, na correria do dia a dia, é no mínimo desafiador, mas com certeza não podemos desconsiderar o poder sobre o que percebemos e sentimos e o que podemos imaginar. Podemos e devemos praticar o autocuidado como um meio de preservar e cultivar uma qualidade de vida através de atitudes que acolhem o conforto e buscam a solução para os desconfortos.
Então, vamos lá! Entre nessa luta! Desafie a sua capacidade de cuidar de si mesmo. Desperte a sua coragem de interagir com os desconfortos da vida e tenha atitudes preventivas. É essa realidade que a campanha do Outubro Rosa nos ajuda a enfrentar.
Segundo dados do INCA, estima-se que cerca de 59.700 novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados no Brasil em 2018. Esses números indicam que a cada 100 mil mulheres, cerca de 56 desenvolverão a doença. Podemos ficar fora dessa e se não conseguirmos ficar fora dessa, podemos nos beneficiar de um diagnóstico precoce.
Nós apoiamos essa luta! E você?