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Afinal, qual o segredo do sucesso?

Essa semana tivemos a premiação do melhor jogador de futebol do mundo e isso nos fez questionar: o que faz uma pessoa se destacar tanto? Essa conquista seria produto das suas habilidades inatas ou de um treino intencional e continuado?

É verdade que temos mais habilidades em algumas áreas do que em outras, mas, ainda assim, podemos nos perguntar: Quem está no comando da nossa história? Nossas determinações internas e externas ou o exercício das nossas potencialidades? Estamos preferindo girar em torno das nossas habilidades desenvolvidas e nos deixar levar pela situação de conforto ou estamos nos lançando para novas aprendizagens e desafios?

Pois bem! Você irá concordar que tem sido mais comum encontrarmos pessoas que se apoiam na segurança dos conhecimentos adquiridos do que as que se aventuram pela insegurança de um território desconhecido.

Para garantir uma caminhada segura, a maioria das pessoas tem cultivado a difícil missão de construir verdades estáticas sobre si mesmos que dizem o quanto são bons, bonitos e capazes nos momentos de acertos e o quanto são ruins, feios e incapazes, nos desacertos. E assim, seguem a vida adotando o lema: “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando”, por acreditarem que dessa forma é possível minimizar os erros e evitar o sentimento de fracasso. Um modo verdadeiramente econômico de viver, não acham?

O mesmo não acontece com as pessoas que se destacam nas mais variadas áreas. No que diz respeito às aprendizagens da vida elas não são nada econômicas. Muito pelo contrário, se sentem estimuladas quando reconhecem um desafio e consideram o processo de aprender como uma grande oportunidade de crescimento.

É claro que quando encaramos os desafios da vida como oportunidade de desenvolvimento, também nos deparamos com as nossas falhas, escorregões e quedas. A diferença é que isso não é sinônimo de fracasso ou de falta de competência. Isso quer dizer que TENTAMOS e, mais do que isso, que podemos continuar tentando quantas vezes quisermos, porque só assim descobriremos onde podemos chegar. São muitas tentativas. Cem? Mil? Dez mil horas de treino? Difícil de quantificar.

E nessa hora você pode estar se perguntando: Desse jeito teremos que trabalhar o resto da vida sem parar? A resposta é SIM. Quando escolhemos uma vida de crescimento, tudo o que fazemos é trabalho, até mesmo quando o que temos para fazer é descansar e nos divertir. E sabe por quê? Porque todas as ações que nos dão a possibilidade de ir além, de nos desenvolvermos e de desenvolver o mundo, fazem parte desse novo significado de trabalho. Um trabalho como sinônimo de ações produtivas e criativas e não mais uma atividade profissional regular assalariada.

Ninguém duvida mais que a vida é algo que se transforma constantemente. Agora precisamos acreditar que nós também somos seres em transformação. Só assim, seremos capazes de transformar nossas compreensões estáticas em disponibilidade para regarmos os desafios com o nosso esforço. Onde tudo isso vai dar? No que você acreditava ser impossível de realizar.

Anita Bacellar

Anita Bacellar

Responsável Técnica, CRP 12/01329

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