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Como ser uma pessoa original?

Você se considera uma pessoa original? Você saberia identificar uma pessoa autêntica? Imagino que poucos teriam segurança suficiente para responder que sim e a maioria das pessoas precisaria de um tempo para resgatar as impressões que tem sobre si mesmo e sobre os outros.

Mas bastaria apenas alguns minutos de quietude e contato consigo mesmo, para compreender o que um jeito de ser desperta em cada um de nós. Um leque de emoções, que oscila entre as mais agradáveis e geradoras de bem-estar e confiança até as mais desagradáveis e geradora de ansiedades, medos, inseguranças e desconfianças. E, nesse sentido, bastaria apenas alguns minutos para reconhecer que escolheríamos ficar mais próximo dos que nos causam sensações agradáveis e evitaríamos as sensações desagradáveis.

Pois é, tinha tudo para ser tão simples! O problema é que nem sempre conseguimos ser fiéis as nossas impressões. Não sei se você tem ideia de como é comum darmos mais valor ao que os outros dizem sobre nós do que ao que realmente somos. Talvez você não saiba o risco que corremos ao nos aproximarmos de quem não é oportuno, acreditando que com eles por perto estaremos protegidos deles; e de nos afastarmos de quem não deveríamos, por entender que não somos merecedores do seu amor.

Não é fácil confiar nas nossas emoções e acreditar que somos capazes de captar o significado dos acontecimentos através das nossas percepções e sentimentos. Não é fácil considerar que temos habilidades para cultivar uma troca contínua entre as aprendizagens adquiridas e as experiências imediatas. Tanta desconfiança, não é? Mas como podemos voltar a confiar nas nossas emoções e considerarmos a nós mesmos vivendo em um mundo onde os preconceitos e os julgamentos alheios nos fazem ter vergonha de nós mesmos.

A meu ver, o convívio com pessoas autênticas, que parecem ser exatamente o que dizem que são, aumenta as chances de resgatarmos a confiança e a dignidade de sermos quem somos. E sabem por quê? Porque elas despertam as sensações agradáveis de segurança, confiança e bem-estar.

Temos muito o que aprender com essas pessoas que escolheram se afastar dos comportamentos previsíveis e predefinidos para viverem cada momento da vida de forma plena e singular. E os resultados obtidos com essa abertura à experiência? Bem, esses elas transformam em capacidade de reagir de forma satisfatória em diferentes momentos da vida, não porque se percebem como infalível, mas porque se reconhecem como pessoas capazes de avaliar as consequências das suas atitudes e corrigi-las em tempo real.

Parece encantador viver assim, não é mesmo? Mas cuidado, porque ser autêntico não é sinônimo de ser sincero. Ele “não expõe sem pensar o que passa pela mente, ou revida o que pareça ser agressão, ou retribui automaticamente com um abraço apertado o que se percebe como gentileza. Requer não apenas honestidade consigo mesmo, mas também autoconhecimento, para saber o que está sentindo. Também é necessário ter uma habilidade suficientemente refinada para transmitir aos outros os sentimentos complexos e muitas vezes contraditórios que constituem o que chamamos de experiência ou realidade” (Wood, 2008).

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Anita Bacellar

Anita Bacellar

Responsável Técnica, CRP 12/01329

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